Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012

Entrevista de Alyson ao Correio da Manhã

Alyson deu uma entrevista ao Jornal "Correio da Manhã" onde descobrimos que afinal é a terceira vez que a escritora vem a Portugal, ora leiam:


Correio da Manhã - Vem apresentar ‘Infinito', o último de ‘Os Imortais'. É a sua primeira visita a Portugal?

Alyson Noel - Eu já fui hospedeira de bordo e costumava fazer escala em Lisboa e uma vez estive cá dois dias de pausa e mal cheguei ao hotel larguei as malas e passei o tempo todo a passear e ver a cidade. E adorei. E outra vez, numa viagem a Espanha, dei ali um salto ao Algarve e passei o dia na praia e é maravilhoso. Agora foi a oportunidade de voltar a esta cidade, adoro a cultura e a cidade e os pastéis de Belém...

 

- O que a inspirou a escrever a série ‘Os Imortais'?

- A minha inspiração para todos os meus livros foi sempre algo que se passou na minha vida. Desde miúda que sempre fui fascinada pelo mundo paranormal e lia muitos livros sobre isso. Mas não estava preparada para escrever sobre esse tema até ter algo pessoa a dizer. Então, há cerca de cinco ou sete anos passei por um período de luto, de grande dor pela perda de três pessoas que amava muito em cinco meses. E logo a seguir quase perdi o meu marido para uma leucemia. E foi a primeira vez que me confrontei com a perda de entes queridos e foi tudo tão rápido e fez-me pensar muito em questões que exploro em ‘Os Imortais': a viagem das almas, o sentido da vida, se a verdadeira imortalidade é física ou espiritual, se existem realmente almas gémeas, qual é o nosso propósito aqui... Foi uma espécie de desafio para encontrar conforto e respostas para mim neste período.

 

- E antes já escrevia...

- Sim, escrevi sete romances - seis para adolescentes e um para adultos. Mas ‘Os Imortais' foi a minha estreia no mundo da fantasia paranormal. A série mudou a minha vida em muitos aspectos.

 

- É um livro para raparigas adolescentes?

- Trinta por cento do meu grupo são adultos e onde quer que vá vejo que também há muitos rapazes. Sim, o target principal são as raparigas mas toda a gente pensa nestes temas: se existem almas gémeas, se o destino existe...

 

- Como se sentiu quando viu o sucesso logo do primeiro livro?

- Foi muito inesperado e fora do meu controlo. No primeiro dia em que o livro saiu nos Estados Unidos tiveram de fazer uma segunda edição e no final da segunda semana já tinha mais oito edições. E depois entrou logo para todos os tops de vendas nos Estados Unidos, já foi traduzido para 37 línguas, vendido em 50 países, esteve na lista do New York Times durante 65 semanas com milhões de cópias vendidas. É aquilo com que qualquer escritor sonha mas não há nada que eu pudesse fazer para garantir que aconteça. É surreal...

 

- E decidiu dedicar-se inteiramente à escrita...

- Eu já me tinha despedido do trabalho de hospedeira de bordo ao meu terceiro livro. Estava a viver em Nova Iorque e passava a vida de avião a voltar a casa (Califórnia) e percebi que se me queria mesmo concentrar na escrita tinha que dar um salto de fé. Foi um risco mas ainda bem que o corri...

 

- E antes de se tornar escritora trabalhou em muitas coisas...

- Sim, os meus pais divorciaram-se quando eu tinha 12 anos e a minha mãe era dona-de-casa, não tinha estudos e eu cedo comecei a ajudar em casa (tenho duas irmãs mais velhas mas já tinha saído de casa), como baby-sitter. Depois, aos 16, no liceu, arranjei um trabalho numa loja e fui sempre ajudando arranjando trabalhos, uns bons, outros nem por isso...

 

- Voltando a 'Infinito', tem final feliz?

- Sou uma pessoa optimista que acredita nos finais felizes mas que se tem de trabalhar para eles. 

 

- E a série vai ser adaptada ao cinema pela Summit Entertainment...

- Sim, é muito excitante imaginar como será. Mas é um processo muito lento e ainda não tenho novidades. No entanto, o meu livro paa adultos, ‘Fly me to the Moon', vai ser adaptado pela Scott Free Productions (dos irmãos Scott) e realizado pelo Sharon Maguire (realizadora de ‘O Diário de Bridget Jones).

 

- Como é a sua rotina?

- Quando não ando em promoção dos livros pelo mundo, tenho uma rotina regular. Faço yoga todas as manhãs e depois volto a casa e ando pelas redes sociais, e twitter e facebook e blogues... Depois trato a escrita como um trabalho a full time e pelo meio-dia sento-me e tento escrever 10 a 15 páginas por dia. Ajuda-me a estar dentro das personagens.

 

Fonte


publicado por Daniela ♥ às 17:53
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